RELÓGIO

terça-feira, 27 de abril de 2010

Trens, será que caiu no esquecimento?

Progresso sobre trilhos

A volta das ferrovias


No século passado, o desenvolvimento do Brasil foi calcado nas rodovias. Indo na contramão do ambientalmente correto, deixamo-nos influenciar por países como os EUA que, ainda hoje, não desenvolveram suas ferrovias como a Europa fez. Neste século, o Governo brasileiro lidera uma volta às ferrovias.

"Governar é abrir estradas"
Essa frase foi a frase símbolo de Washington Luís quando governou o Estado de São Paulo na década de vinte. Naquela época isso se justificava pois para povoar o Estado era necessário construir caminhos onde não os havia.
Mais adiante, no final da década de cinquenta, o presidente Juscelino Kubitschek continuou essa tradição rodoviarista. Era importante abrir estradas mas, por uma forte influência dos EUA, não desenvolvemos a malha ferroviária como deveríamos. Em favor do presidente JK, registre-se que foi em seu governo que o Brasil ganhou a RFFSA (Rede Ferroviária Federal), estatal que tinha por objeto o desenvolvimento da malha ferroviária nacional. Mas talvez o presidente Juscelino não tenha encontrado condições políticas e econômicas de fazer da RFFSA um motor mais efetivo de desenvolvimento e integração nacional.
Além disso, as estradas abertas reforçavam nossa vocação de exportadores de produtos primários: eram estradas que levavam aos portos. O escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano, em seu livro As Veias Abertas da América Latina, compara as estradas do Continente (tanto ferrovias como rodovias) com veias abertas, pelas quais os países do chamado Primeiro Mundo drenam nosso sangue, isto é, nossas riquezas.
Independente da opinião de Galeano, o fato é que abandonamos nossas ferrovias. Nos anos 90s, o então presidente Fernando Henrique Cardoso extinguiu a Rede Ferroviária Federal.

Saudades da estação de trem
É muito comum que se veja, em cidades pelo Brasil, uma estação de trem abandonada.
Reforçou-se uma ideia de que o trem era coisa ultrapassada, coisa de filmes antigos.
Uma parte dessa ideia encontra guarida na ideologia extremamente individualista que importamos dos EUA. O chic é andar de automóvel, separado da multidão. Andar de trem é coisa coletiva, portanto pobre.
No entanto, o transporte rodoviário aumenta sobremaneira o chamado custo Brasil, isto é, o custo embutido nos produtos que exportamos ou que distribuímos no mercado interno. Rodovia significa petróleo, tanto para o combustível de caminhões, ônibus e carros como também para o asfalto que pavimenta as estradas. Os produtos que chegam à casa do consumidor, assim como aqueles que são exportados, acabam tendo seu preço final aumentado devido aos altos custos do transporte.

A recuperação da malha ferroviária
O Governo Federal começa a acelerar a reconstrução da malha ferroviária brasileira, praticamente destruída nos anos 90s.
Fazem parte dessa recuperação a Ferrovia Norte-Sul, a Ferrovia TransNordestina e o Trem Bala ligando São Paulo-Campinas-Rio de Janeiro.
No nível dos governos estaduais, registre-se que o Governo do Paraná está tendo um empenho muito grande no fortalecimento da malha ferroviária estadual, como se pode ver pelo site da Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste). Esse empenho inclui o apoio efetivo à criação da Ferrosul, empresa pública que reuniria as ferrovias da Região Sul do Brasil. A criação da Ferrosul une políticos e governantes de diversos partidos e tendências políticas, como se pode ver nesta notícia.
Futuro
O Brasil é um país de dimensões continentais. É vital para nossa infra-estrutura termos uma malha ferroviária moderna e extensa, que ligue os centros produtores aos centros de escoamento. Mas também que ligue os estados entre si, para que não se pareçam com veias abertas, para usar a expressão de Eduardo Galeano.
À iniciativa privada não compensa, financeiramente, construir essa infra-estrutura. Esse fato serviu de argumento para o sucateamento das ferrovias no final do século 20. Algo como: o que não interessa à iniciativa privada não interessa ao Brasil. No entanto, o mundo acordou para a necessidade de Estado forte. Em 2008, a crise financeira mundial, que também foi uma crise do capitalismo, mostrou que necessitamos, sim, de Estado forte. E que o Mercado não pode ser deixado livre, pois a ele, instintivamente, só interessa o lucro.

Reestruturação da Polícia Ferroviária Federal

Muita morosidade por parte do Governo Federal para reestabelecer e organizar o que nunca deixou de existir, que é a Polícia Ferroviária Federal (PFF). A Polícia Ferroviária Federal (PFF) é o órgão policial responsável pelo policiamento ostensivo das ferrovias federais do Brasil.

Foi criada em 1852, por meio de um decreto do imperador Dom Pedro II, com a responsabilidade de cuidar das riquezas do Brasil, que eram transportadas em trilhos de ferro. Ela foi a primeira corporação policial especializada do país. Hoje em dia, poucos brasileiros conhecem a PFF, como é chamada. Seu contingente é de aproximadamente 1.200 agentes.

A Constituição brasileira de 1988 traz em seu artigo 144, parágrafo 3º, texto em que institui a Polícia Ferroviária Federal como instituição constitucional permanente, dentre os órgãos da segurança pública do país:
§ 3º - A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.[1]

segunda-feira, 26 de abril de 2010

TORCIDA COLORADA

TORCIDA COLORADA COMPARECEU EM MASSA NO GRE-NAL, PENA!!! CAÍRAM DE BOCA E PERDERAM PRO GRÊMIO DE 2 X 0, NÃO DÁ NADA, O BOM MESMO É FICAR TORCENDO PELO SEU ÍDOLO

E PAGAR MICO PRA GURIZADA.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

ESSE VIDEO FEITO POR RAFINHA BASTOS MOSTRA QUE SEMPRE PODEMOS FAZER MAIS PELA NOSSA NATUREZA E MEIO AMBIENTE. PARABÉNS.